top of page

Tabagismo e as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII)

  • admdrdanieldecasti
  • 2 de mai. de 2024
  • 1 min de leitura

O cigarro contém muitas substâncias químicas prejudiciais à saúde, como nicotina, monóxido de carbono e radicais livres, a maioria delas cancerígenas. Fumar aumenta o risco de bronquite crônica, doenças cardíacas e vários tipos de câncer, além de reduzir a expectativa de vida em 10 a 12 anos. O tabagismo também é um fator de risco para as doenças inflamatórias intestinais (DII).

ree

Estudos demonstraram que fumar não apenas aumenta o risco de desenvolver DII, mas também pode piorar o quadro de quem já tem o diagnóstico, aumentando o risco de complicações como abscessos, fístulas e a necessidade de cirurgia. O tabagismo pode afetar a imunidade e a composição das bactérias benéficas que protegem o intestino.


Outra teoria é que substâncias químicas do cigarro podem alterar o fluxo sanguíneo no intestino, predispondo à trombose, um risco já elevado em pacientes com DII. Na retocolite ulcerativa (RCU), não há uma relação clara entre agravamento da doença e tabagismo, e alguns estudos sugerem até um efeito protetor do tabagismo. No entanto, os riscos do tabagismo superam quaisquer benefícios, e todos devem ser desencorajados a fumar, independentemente do tipo de DII.


O tratamento do tabagismo é baseado no apoio comportamental, que envolve mudanças comportamentais para viver sem tabaco, combinado, em alguns casos, com o uso de medicamentos orais ou adesivos de nicotina para aliviar os sintomas de abstinência. Esse tratamento pode ser feito de forma gratuita pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e em diversos convênios médicos.


Fonte: GEDIIB - Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil

 
 
 

Comentários


bottom of page