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Mito ou verdade? Diverticulose tem relação com o consumo de sementes

  • admdrdanieldecasti
  • 16 de jan. de 2024
  • 1 min de leitura

Divertículos são pequenas bolsas formadas na parede do intestino, e quando essas bolsas surgem no intestino grosso, chamamos de diverticulose. A prevalência da diverticulose é significativa e aumenta com a idade, sendo mais comum em indivíduos acima de 60 anos e menos frequente em pessoas abaixo dos 40 anos.

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É importante destacar que a diverticulose não está associada ao desenvolvimento de câncer, dissipando uma preocupação comum.


A condição muitas vezes é vinculada a uma pressão elevada dentro do intestino. Suas complicações mais comuns são a diverticulite, que é a inflamação dos divertículos, e sangramentos. A diverticulite, na maioria dos casos, pode ser tratada com antibióticos por via oral, evitando internações. Cirurgia é raramente necessária, enquanto os sangramentos costumam cessar espontaneamente.


Durante anos, acreditou-se que pacientes com diverticulose deveriam evitar sementes, temendo que pudessem tornar as fezes ásperas e causar obstrução nos divertículos, levando à diverticulite.


No entanto, estudos recentes refutam essa recomendação, indicando que a ingestão de sementes não está associada ao surgimento de complicações. Pelo contrário, a ingestão de sementes pode ter um efeito protetor, desmistificando a ideia de que são prejudiciais para a doença diverticular.


Fonte: Sociedade Brasileira de Coloproctologia

 
 
 

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