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Infecções anais em imunossuprimidos: atenção redobrada

  • admdrdanieldecasti
  • 6 de nov.
  • 1 min de leitura

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Pacientes imunossuprimidos, seja por uso prolongado de corticoides, quimioterapia, doenças autoimunes, transplantes ou infecção pelo HIV, precisam de cuidados especiais com a região anal. Isso porque a baixa imunidade favorece o surgimento e a progressão de infecções que, em pessoas com imunidade normal, seriam facilmente controladas.


Abscessos, fissuras infectadas, condilomas e infecções virais, como as causadas pelo HPV ou pelo vírus do herpes simples, são mais frequentes e tendem a evoluir de forma mais agressiva nesses pacientes. Além disso, infecções bacterianas simples podem se transformar rapidamente em quadros graves, como abscessos extensos ou até mesmo sepse, se o diagnóstico for tardio.


O grande desafio é que muitos desses quadros começam com sintomas discretos, como leve dor, coceira ou pequeno sangramento, o que pode levar o paciente a adiar a avaliação. Em pessoas imunossuprimidas, esse atraso pode ter consequências sérias. Por isso, qualquer alteração anal deve ser investigada precocemente por um proctologista, que poderá indicar exames específicos e definir o tratamento adequado, muitas vezes com antibióticos direcionados ou pequenas intervenções locais.


A prevenção também é fundamental. Manter boa higiene da região, evitar automedicação e fazer acompanhamento médico regular ajudam a reduzir complicações. Pacientes que utilizam medicamentos imunossupressores devem informar seu médico sobre qualquer sintoma anal, por menor que pareça.


Em casos de imunossupressão, cada detalhe conta. O diagnóstico precoce é a melhor forma de evitar complicações graves e preservar a qualidade de vida. Agende sua consulta e receba uma avaliação completa e segura.


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Dr. Daniel De Castilho

CRM 130.308 │ RQE 86384

 
 
 

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