Como prevenir as complicações em pacientes com Doença Inflamatória Intestinal (DII)?
- admdrdanieldecasti
- 22 de ago. de 2024
- 2 min de leitura
As doenças inflamatórias intestinais são doenças crônicas, incuráveis que acometem o intestino, como órgão principal, e necessitam de tratamento medicamentoso continuo e às vezes, cirúrgicos.
Estas doenças acometem preferencialmente jovens causando grande impacto na qualidade de vida destes pacientes. Cuidados gerais e especificos que visam reduzir com-plicações, intercorrências infecciosas e neo-plásicas são necessárias visando a redução da morbidade da doença.
Suspensão do ato de fumar: Deixar de fumar pode reduzir as recaídas da doença, a necessidade de cirurgia e ainda proporciona melhor resposta aos medicamentos específicos. Importante ressaltar que tais efeitos estão associados tanto ao tabagismo ativo como ao passivo.
Manutenção de atividade física: Atividades, podem auxiliar na redução de sintomas da DII, no controle da obesidade e na prevenção da osteoporose.
Calendário vacinal: É de extrema importância que, a atualização vacinal seja realizada imediatamente após o diagnóstico da DII, mesmo que paciente não vá utilizar no momento medicamentos imunossupressores ou biológicos. Lembrando que ter a DII não significa que o paciente está imunossuprimido.
Câncer de pele: Estudos têm demonstrado maior risco de câncer de pele em pacientes com DII. Pacientes em uso de biológico, principalmente, agentes anti-TNFs, precisam ser monitorados e, na ocorrência de sintomas como febre, perda de peso, tosse ou surgimento de lesões extrapulmonares (por exemplo, gânglios), devem ser encaminhados ao pneumologista para investigação.
Alterações oftalmológicas: O envolvimento ocular tende O ser mais prevalente na DC e na DI! ativa, principalmente nº DII ativa, principalmente na presença de outras manifestações ex-traintestinais. As manifestações oftalmológicas podem estar associadas a DIl ou aos efeitos adversos de medicamentos utilizados. No primeiro caso se incluem a uveite, episclerite e esclerite, que podem preceder o surgimento de sintomas intestinais, e acarretar redução da acuidade visual. Em segundo caso, se incluem o glaucoma ou catarata, neurite óptica e uveite. A detecção precoce favorece o prognóstico, por serem doenças tratáveis e muitas vezes não deixam sequela.







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